A reunião final da 22ª Viagem Técnica Internacional, realizada no último dia da viagem (08/10) em Washington D.C., horas antes do embarque de volta ao Brasil, contou com a presença dos 40 empresários e executivos das empresas da indústria, do atacado e do varejo. Coordenada e mediada pelo professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Nelson Barrizzelli, os participantes discutiram os aspectos relevantes das visitas, as aplicações práticas na cadeia de abastecimento brasileira e os cenários macroeconômicos existentes nos dois países visitados. “Tentamos dar a vocês uma visão sobre como funciona o mercado americano porque no Brasil temos um embrião de segmentação. Vemos um processo de grande segmentação no varejo dos Estados Unidos e acredito que isto um dia chegará ao Brasil. Não tem muita saída. Este é um processo importante e é a maneira pela qual as empresas vão começar a escapar da concorrência muito direta”, disse o professor. Confira os principais aspectos das visitas nas empresas da cadeia de abastecimento dos Estados Unidos na análise de Nelson Barrizzelli. Assista.
-
Estados Unidos
República
Presidente: Barack Hussein Obama
Área: 9,37 milhões de Km²
Capital: Washington, Distrito de Colúmbia
Habitantes: 309 milhões
Moeda: Dólar
PIB em 2010: 14,6 trilhões de dólares (+2,9% sobre 2009)
Fuso horário com relação ao Brasil: - 1 hora em Nova York e Washington D.C.
As temperaturas variam de 8 a 20 graus nas mesmas
cidades em outubro -
Nova York
Prefeito: Michael Bloomberg
Área: 740 km²
Habitantes: 8,3 milhões
Fuso horário com relação ao Brasil: - 1 hora
As temperaturas variam de 8 a 17 graus, com uma média de 13 graus, em outubro
-
Washington D.C.
Prefeito: Vincent Gray
Área: 177 km²
Habitantes: 601 mil
Fuso horário com relação ao Brasil: - 1 hora
As temperaturas variam de 10 a 20 graus, com uma média de 15 graus, em outubro
Mercado segmentado
A reunião final da 22ª Viagem Técnica Internacional, realizada no último dia da viagem (08/10) em Washington D.C., horas antes do embarque de volta ao Brasil, contou com a presença dos 40 empresários e executivos das empresas da indústria, do atacado e do varejo. Coordenada e mediada pelo professor da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP), Nelson Barrizzelli, os participantes discutiram os aspectos relevantes das visitas, as aplicações práticas na cadeia de abastecimento brasileira e os cenários macroeconômicos existentes nos dois países visitados. “Tentamos dar a vocês uma visão sobre como funciona o mercado americano porque no Brasil temos um embrião de segmentação. Vemos um processo de grande segmentação no varejo dos Estados Unidos e acredito que isto um dia chegará ao Brasil. Não tem muita saída. Este é um processo importante e é a maneira pela qual as empresas vão começar a escapar da concorrência muito direta”, disse o professor. Confira os principais aspectos das visitas nas empresas da cadeia de abastecimento dos Estados Unidos na análise de Nelson Barrizzelli. Assista.
Noite de festa
O clima festivo tomou conta dos participantes no jantar de encerramento da 22ª Viagem Técnica Internacional, realizado no Lincoln Restaurante, em Washington, Distrito de Colúmbia, na noite do último dia de visitas técnicas, (07/10), às empresas nos Estados de Nova York, Nova Jersey, Virgínia, e na capital federal, Washington D.C..
Consultores de negócios
Um crescimento de 3,4% com relação ao ano de 2010, cuja receita das companhias que operam neste mercado alcançou 583 bilhões de dólares no mesmo período.
“Temos as maiores companhias do setor entre os nossos membros. São empresas que se especializaram em atender restaurantes, hospitais, escolas, hotéis, motéis, ou seja, qualquer coisa que não seja nem supermercado e nem loja de conveniência”, disse Britt Wood, vice-president, da Indústria, de Programas e de Serviços da Associação em palestra aos empresários atacadistas distribuidores no The Westin, em Washington, base da delegação brasileira na capital federal dos Estados Unidos. Para se diferenciar em um mercado concorrido e que sofre a pressão dos supermercados e lojas de conveniência, que, cada vez mais, oferecem comida pronta para os clientes se alimentarem no local ou na rua – prática comum no país – as associadas investem em serviços, como consultoria para definição de cardápios e elaboração de pratos aos restaurantes, entrega programada - e de acordo com as necessidades do cliente, seja de qualquer ramo ou atividade. “Buscamos fazer com que os distribuidores estejam atentos as necessidades de seus clientes e se tornem consultores dos negócios deles, oferecendo o que eles precisam para que continuem atuantes no mercado”, afirmou Wood. A associação cobra uma anuidade de 975 dólares para empresas que têm um faturamento de até 100 milhões de dólares ao ano e de 1500 dólares para as companhias que possuem uma receita superior aos 100 milhões de dólares anuais. Atualmente, de cada dólar dispendido pela população americana com comida 49% dele vai para os gastos com a alimentação fora de casa, enquanto que no ano de 1955, este valor era de 25%.
Empresas americanas
Após o primeiro dia de visitas técnicas realizadas em Washington, Distrito de Columbia, e na cidade de Leeesburg, no Estado de Virgínia, o grupo teve uma visão geral do funcionamento do mercado atacadista e varejista americano e os principais pontos em que destoam do existente no mercado brasileiro. A seguir, Nelson Barrizzelli, professor da FEA-USP e consultor da VTI ABAD Estados Unidos 2011 realiza comentários sobre as visitas e faz uma análise dos principais pontos abordados nas empresas visitadas e revela os aspectos relevantes a serem considerados neste mercado. Assista.
Preços acessíveis
A Super Target é uma das quase 2 mil lojas do grupo Target existentes no país e que concorre com o Walmart, maior empresa varejista dos Estados Unidos e do mundo. A Target é a segunda do país. Localizada, em Leesburg, no estado da Virgínia, o estabelecimento foca em produtos de marcas nacionais com grandes volumes de vendas em preços baixos para atrair as famílias. Enquanto o público do Walmart tem uma renda familiar, que em média, gira em torno de 40 mil a 45 mil dólares anuais, os clientes da Target chegam a ter uma renda familiar anual de 80 mil a 90 mil dólares. A empresa cresce no mercado americano ao possibilitar a classe média americana o acesso a produtos de design atraente e diferenciado a preços baixos e acessíveis.